Impressão de código de barras: 4 falhas comuns e como solucioná-las
Você sabe por que acontecem falhas na impressão de código de barras? As pequenas representações gráficas que ganharam o mundo e agilizam as compras em diversos tipos de estabelecimentos comerciais só funcionam bem se proporcionarem uma leitura nítida que facilite a identificação dos produtos.
Os inúmeros problemas acarretados pela má impressão fazem perceber a importância de detectar os principais motivos que produzem as falhas e corrigir a tempo, antes que surjam prejuízos e perda significativa de eficiência mercadológica.
O objetivo deste post é explicar as razões pelas quais os códigos de barras podem apresentar baixa qualidade de impressão e comprometer a identificação dos dados e leitura da etiqueta. Confira 4 falhas comuns e como realizar a correção!
A composição e codificação de um código de barras
Um código de barras é a identidade funcional do produto, composto por um conjunto de representação de dados — gráficos, numéricos ou alfanuméricos — que só pode ser interpretado por meio de um leitor específico com funções de scanner.
Ao passar o leitor pela etiqueta é possível entender e identificar algumas características de diversos produtos cadastrados previamente. Com isso, qualquer procedimento posterior, como venda, armazenamento ou inventário de estoque, será mais fácil de ser executado e concluído.
Os códigos listados abaixo são os mais utilizados mundialmente:
- código EAN (European Article Number): é um código de barras de utilização mundial, composto por 13 ou 14 dígitos;
- código UPC-A (Universal Product Code ou Código Universal de Produto): é utilizado no varejo e contém 12 dígitos;
- código UPC-E: é o mais utilizado nos Estados Unidos, sendo uma versão condensada do código UPC-A, com 6 dígitos.
As 4 falhas mais comuns na impressão de código de barras
O processo de leitura é simples e eficiente, desde que as etiquetas estejam com a qualidade alta na impressão de código de barras. Se o leitor não decodificar imediatamente as informações contidas no código, é porque existem falhas que precisam de verificação.
Os erros no processo de leitura podem tornar o atendimento moroso e o cliente pode acabar desistindo da compra por ter que enfrentar uma fila de espera. Separamos a seguir 4 falhas prováveis e vamos explicar cada uma delas e como impactam no resultado das vendas. Acompanhe!
1. Inconsistência da cor ou fundo
A cor exerce papel essencial na impressão de código de barras — cores distorcidas e com inconsistências são causas fáceis de um código ilegível. A sensibilidade do leitor capta a imagem e pode até detectar algum tipo de informação, mas terá dificuldades de transmitir para a tela os detalhes do produto. . O indicado são barras escuras com fundos claros. Jamais utilizar a cor vermelha.
Outro fator de impacto está no fundo e na variação que a impressão pode apresentar. A textura na impressão ou mudanças de cor com resultado degradê impedirão a leitura adequada do código e a transmissão das suas informações.
A solução está em usar a cor preta padrão ou cores escuras em superfícies claras. Como a luz do leitor é vermelha, essa é uma cor que não deve ser utilizada nas impressões de códigos de barras para evitar a dificuldade de leitura.
2. Contraste baixo
A falta de contraste na impressão de código de barra causa deficiência na leitura. Se a impressão for realizada em embalagens metálicas ou papelão escuro há riscos de comprometimento em função do reflexo da superfície.
É recomendável aumentar a pigmentação da tinta, mudar o fundo ou utilizar etiquetas brancas para evitar esse tipo de problema. Quanto mais alto for o contraste, maior e mais eficiente será a leitura do código.
3. Qualidade de dados ruim
Um código tem uma estrutura de dados e cores. A qualidade de um e de outro são essenciais para que a impressão seja adequada e ofereça agilidade de leitura em qualquer tipo de produto.
Durante a criação do código, a ordenação e estrutura dos símbolos que produzem a informação devem ser observados criteriosamente, pois essa é uma falha mais difícil de identificar na leitura.
4. Impressão distorcida
A distorção da impressão de código de barras é outro fator que gera erro de leitura. As listras do código têm as medidas exatas para leitura. A dimensão em 1D ou 2D são projetadas para que o leitor interprete cada uma delas e produza a informação.
Quando há falha nesse processo e a impressão distorce a proporção das dimensões, fatalmente haverá inconsistência e dificuldades de leitura. Esses erros podem acontecer devido à configuração errada do equipamento de impressão ou quando a impressão é executada diretamente no produto.
É fundamental observar a tolerância máxima de alteração na dimensão da largura de cada barra. Além disso, é importante validar a configuração do equipamento de impressão do código para evitar um lote com defeito que poderá falhar na hora da leitura.
As falhas de impressão são mais facilmente detectáveis, por isso é importante estabelecer um controle de qualidade mais rigoroso antes de realizar uma produção inteira. Uma alternativa que pode ser adotada é fazer a impressão de uma amostra para verificação.
Essa é uma medida preventiva para evitar erros de leitura e aumento nas filas dos caixas, especialmente de supermercados, onde o volume de compras é maior, com grande concentração de produtos com código de barras nas embalagens.
A concorrência acirrada em muitos segmentos faz com que as empresas busquem diferenciais competitivos mais robustos e consistentes que vão além da qualidade dos produtos ou do atendimento.
Recorrer à tecnologia e aos recursos que ela pode oferecer é uma estratégia inteligente. Entretanto, ao pensar em uma solução como a codificação gráfica dos produtos para melhorar a identificação e a leitura das características é preciso pensar na eficiência dessa ação.
Como você pode ver, embora todo o processo de impressão de código de barra seja simplificado e otimizado pela tecnologia, as principais falhas estão vinculadas a uma possível falta de acompanhamento e verificação prévia da qualidade e da configuração.
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