código de barras

Código de barras: como implementar em seus produtos com 6 passos

Há algumas décadas, pessoas se acumulavam em filas de caixas, principalmente em pequenos mercados, dada a demora para o registro manual de cada item comprado.

Com os avanços tecnológicos, os computadores deixaram de ser privilégio das grandes redes de supermercados e se tornaram presentes também em pequenos varejistas. Além disso, surgiu um novo personagem que revolucionou o mercado: o código de barras.

Trata-se de uma codificação que pode ser considerada uma espécie de RG do produto. Não importa o ramo de negócio ou a cidade, um mesmo artigo sempre será registrado com o mesmo código.

Para complementar a tecnologia, surgiram os leitores automáticos, nos quais o código é detectado por um sensor, agilizando o registro e controle das mercadorias.

Se você ainda não implantou essa ferramenta em seu negócio, este post é para você. Acompanhe o nosso passo a passo para começar a utilizá-la a partir de agora!

1. Obtenha o código de barras

Por se tratar de uma “identidade” do produto já definida e utilizada de maneira geral, você precisa, primeiramente, identificar a numeração corresponde a cada item que disponibiliza em sua loja.

A verificação, normalmente, é feita a partir do NCM do produto. Nesse caso, é possível recorrer à GS1 Brasil, que garante a autenticidade dos códigos adquiridos, mediante um pagamento para registro e manutenção da anuidade.

Em nosso site, você encontra uma explicação detalhada da importância do código de barras e o porquê dos diferentes valores e modelos.

A solicitação pode ser realizada totalmente online. Para você ter uma ideia, atendemos a cerca de 58.000 negócios, dos quais 80% são pequenos e médios. Isso significa que eles não têm sistemas próprios para geração dos seus códigos, daí a necessidade de adquiri-los de uma empresa especializada.

A GS1 permite a geração dos códigos a partir de uma ferramenta especial denominada CNP (Cadastro Nacional de Produto). O cliente insere o nome, marca, descrição e foto do produto e o sistema fornece a numeração e a imagem das barras. Tudo isso pode ser feito no próprio sistema.

2. Consiga a licença para utilizá-lo

A GS1 não vende códigos de barras. Quando uma empresa se associa a ela, obtém acesso ao CNP, que permite gerar seus próprios códigos. Por essa razão, podemos dizer que o termo “licença” é apropriado. O que se obtém, na verdade, é a licença para usar o número.

Caso ocorra um cancelamento no futuro, o número retorna. Atualmente, a importância é maior na identificação do produto do que na empresa. Enquanto ela se mantiver ativa, essa licença funcionará. Para isso, ela precisa estar em dia com os pagamentos e as informações cadastradas no CNP.

3. Utilize o código de barras padrão global (EAN-13)

Como dissemos, o código de barras é uma numeração padrão, válida em todos os locais. É por isso que ele segue um modelo único — se você reparar, todo código tem a mesma disposição numérica.

No Brasil, o modelo utilizado é o EAN-13 (European Article Number), com 13 dígitos, dos quais 12 fazem referência ao produto e um é o chamado “dígito verificador”, que autentica os dados numéricos e certifica a validade do código de modo geral. Os três primeiros dígitos dizem respeito ao país de origem.

4. Implemente-o nos produtos de forma correta

A GS1 criou um padrão e boas práticas para inserir o código de barras nos produtos. Existem manuais de aplicação que determinam que ele seja sempre localizado na parte traseira.

Também vale utilizar uma boa dose de bom senso na hora de determinar onde ele será inserido. Entretanto, a parte de trás do rótulo normalmente é dividida em quadrantes, e recomenda-se sempre colocá-lo no quadrante inferior direito.

Existem, ainda, regras e parâmetros para a qualidade do código de barras, como a impressão e se ele conseguirá ser lido no ponto de venda.

5. Imprima-o de maneira adequada e com qualidade

A imagem impressa do código de barras deve ser de boa qualidade, para que ele possa ser facilmente detectado pelos leitores ópticos.

A imagem pode ser gerada a partir de um software de impressão de etiquetas ou embalagens. Uma impressora comum com pouca tinta, por exemplo, pode se tornar uma verdadeira inimiga da impressão adequada do código de barras.

Há quem prefira contratar serviços gráficos terceirizados, mas é possível realizar o processo todo pelo CNP, que permite a impressão em impressoras comuns.

Com a inserção dos dados no sistema, você pode contar com os serviços de um designer de embalagens, que vai auxiliá-lo na hora de determinar o melhor lugar para inserir o código, sempre seguindo as normas que dizem respeito ao tema, é claro.

Uma vez definida essa questão e impresso o código na embalagem, o produto estará devidamente registrado e, portanto, pronto para ser comercializado.

Nesse caso, vale verificar sempre os níveis de tinta, para evitar os problemas que citamos acima. É importante, ainda, lembrar que o processo de inserção do código de barras passa por três etapas principais: filiação, cadastro e aplicação. Você obtém o código, atualiza seus dados e o aplica na embalagem dos seus produtos.

Também é preciso gerar o rótulo para aplicação além do código. As pequenas empresas conseguem gerar e imprimir todos os códigos necessários internamente, já que o CNP foi criado para atender a empresas de todos os portes.

6. Conte com uma estrutura de leitura de códigos de barras

Em alguns setores do mercado, a necessidade de leitura do código de barras se equipara à impressão, e há casos nos quais ela até mesmo se sobressai. Isso é muito comum em pequenos e médios varejistas.

Nesse caso, é importante investir também em bons leitores ópticos e toda uma estrutura tecnológica para que não haja problemas na leitura. Um código de barras bem impresso e bons equipamentos fazem a dupla perfeita para o registro adequado de mercadorias.

Como vimos, sua empresa pode adquirir os código de barras para todos os seus produtos. Bastar estar atento às normas para aquisição e aplicação da numeração.

Se este post foi útil para você, assine a nossa newsletter e tenha acesso a outros conteúdos similares!

Quer receber mais conteúdos como esse gratuitamente?

Cadastre-se para receber os nossos conteúdos por e-mail.

Email registrado com sucesso
Opa! E-mail inválido, verifique se o e-mail está correto.

Fale o que você pensa

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.