O que é preciso para validar um código de barras?

O que é preciso para validar um código de barras?

Os códigos de barras tornaram-se muito populares devido à sua eficiência e à alta praticidade que proporcionam na identificação e separação de produtos armazenados.

Quase todos os bens de consumo trazem essa ferramenta. Entretanto, apesar de todos os consumidores conhecerem o sistema, boa parte ainda não sabe como ele funciona realmente.

No post de hoje, você vai saber o que é necessário para validar um código de barras e qual o mecanismo de funcionamento desse sistema de identificação tão prático e eficiente. Vamos lá?

O que é o código de barras

O código de barras é a representação gráfica da sequência de algarismos que o acompanha, estando registrada logo abaixo dele. Trata-se de um sistema complexo de identificação, gerado de combinações numéricas que compõem as listras das etiquetas dos produtos.

A vantagem do código de barras sobre a sequência numérica é que ele pode ser lido rapidamente — sem riscos de erros — por dispositivos especiais: os aparelhos portáteis de leitura óptica. Esses aparelhos estão presentes nos caixas de supermercados e nas lojas em geral, afixados nas paredes e à disposição do consumidor, para que ele mesmo confira os preços das mercadorias.

Quando o código de barras não puder ser lido, a sequência numérica pode ser digitada manualmente. Não há dois produtos diferentes com a mesma sequência, o que significa que ela equivale a um importante documento de identificação da mercadoria.

O antigo EAN (European Article Number), hoje GS1, é a organização que gerencia a distribuição do sistema em todo o mundo, possuindo representação em nosso país por meio da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação.

Quais as origens e os tipos de código de barras

O código de barras apareceu primeiramente nos Estados Unidos, em 1973. Logo foi adotado na Europa, em 1976. Contudo, a sequência adotada nos EUA era composta por 12 dígitos, enquanto que a europeia tinha 13 dígitos. Em 2005, esses dois sistemas diferentes foram unificados (com os 13 dígitos).

Mas ainda existem outros tipos de códigos de barras, como aquele composto por 14 dígitos (utilizado em caixas de papelão para informar a quantidade de produtos armazenados) e o código de 8 dígitos (usado quando a embalagem do produto é pequena demais).

O funcionamento: o que é feito para validar um código de barras

O segredo para validá-lo está em sua composição e técnica de leitura. Um código de barras segue o mesmo princípio da computação em geral, ou seja, usa o código binário para criar dados. As listras representam uma sequência de 0 e 1. O resultado dessa combinação corresponde a uma descrição detalhada da mercadoria — graças a uma base de dados que é consultada pelo dispositivo de leitura.

O código de barras é dividido em 95 partes do mesmo tamanho, em um agrupamento de listras pretas ou brancas. O leitor óptico lê o código e identifica as colunas que possuem ou não cor, sendo 0 para as listras brancas (maior reflexão de luz) e 1 para as listras pretas (menor reflexão de luz). Para que os algarismos tenham sentido, atribui-se um padrão à sequência. 

Confira agora o que representam os grupos de números situados logo abaixo do código de barras:

  • o primeiro algarismo representa o tipo de código;

  • o grupo seguinte (formado por 4 ou 7 algarismos) é a RG do fabricante, ou seja, fornece informações sobre a empresa que fabricou o produto (esse número é fornecido pela EAN, que controla para que não sejam distribuídos números iguais);

  • o próximo grupo é a RG do produto, servindo para identificar a mercadoria conforme o tipo, a quantidade, o tamanho, o peso e a embalagem (por exemplo, o Guaraná Antarctica em lata apresenta numeração diferente daquele que é vendido em garrafa);

  • o algarismo final é um dígito verificador. Depois de ler todo o código, o leitor efetua um cálculo complexo que soma, multiplica e divide os algarismos anteriores. Quando a leitura está certa, o resultado do cálculo é igual ao dígito verificador.

O mais interessante é que essa leitura é realizada em uma fração de segundos, evitando-se a demora e os riscos que envolvem a digitação manual da sequência.

Como solicitar um código de barras para sua empresa

A empresa pode solicitar um código de barras acessando o site da GS1 Brasil. Basta se filiar, fornecendo as informações pedidas no formulário que ela vai disponibilizar.

Depois de criar o código de identificação do produto, a organização não poderá alterá-lo mais. A sequência numérica, chamada de GTIN (Número Global de Item Comercial), precisa ser bem gerenciada e controlada, já que corresponde à identificação, única em todo o mundo, para seus itens comerciais.

A empresa dona do produto é a única responsável por gerenciar o GTIN. Mas existe o suporte gratuito pela plataforma Cadastro Nacional de Produtos (CNP). Todos os afiliados do Brasil podem utilizar esse espaço para a geração de código de barras e gestão geral dos itens comerciais, como geração de etiquetas.

É possível ainda obter a certificação do código de barras, que contribui para validá-lo na primeira passagem, em qualquer equipamento.

Para a impressão do código de barras, basta seguir o passo a passo:

  • se a empresa dispõe de softwares e equipamentos de impressão de etiquetas e de embalagens, poderá fazer o processo internamente;

  • se a empresa tem um fornecedor gráfico, poderá encaminhar para ele a lista com os GTINs;

  • caso o desejo seja de usar uma impressora comum, é possível usar o CNP para a geração do número e a impressão das etiquetas;

  • Na internet há uma relação de empresas que oferecem serviços de impressão de códigos de barras (para mais detalhes, acesse o G-trade).

E lembre-se: além de validar o código de barras, você deve estudar e obter mais noções sobre como codificar caixas e paletes.

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