6 tipos de código de barras para exportação que você precisa conhecer

Os processos referentes ao gerenciamento de produtos, bem como à sua identificação, podem se tornar bastante complexos caso não haja a utilização de técnicas e modos de trabalho eficientes para essa tarefa.

Uma das estratégias que auxiliam nessa atividade é o uso do código de barras, principalmente em atividades voltadas à exportação e à importação de mercadorias.

Mesmo que cada nação tenha suas próprias regras de mercado e de padronização de produtos, o código de barras é um recurso comum. Além disso, cabe ressaltar que essa padronização é fundamental para assegurar a visibilidade em toda a cadeia de vendas e distribuição desde o momento em que o produto está no estoque da empresa até a chegada ao cliente final.

Com isso, há uma simplificação dos processos e um maior ganho de segurança nas etapas de venda, principalmente em se tratando de exportação.

Embora essa ferramenta apresente grande importância para uma organização, muitos empreendedores não têm completa noção sobre o assunto e acabam perdendo lucros em suas operações. Para ajudar nessa questão, preparamos este artigo contendo as principais informações sobre os 6 tipos de código de barras para exportação. Acompanhe!

1. EAN

O código de barras European Article Number (EAN), que, na tradução para o português, significa “Número de Artigo Europeu”, é formado por várias barras verticais escaneáveis juntamente a uma sequência numérica.

Sua idealização se deu por uma empresa americana, tendo, no início, apenas 12 dígitos. O tempo passou e, atualmente, a versão usada em todo o mundo tem exatamente 13 dígitos, de modo que as únicas exceções são os países EUA e Canadá, que adotam o código UPC.

orientações em relação ao GTIN-13

Essa forma de registro é bastante utilizada em pontos de venda na identificação direta de produtos desde a indústria, realizando o controle interno das vendas.

Ele ainda contribui para o armazenamento de informações ligadas à mercadoria de maneira única e exclusiva, o que ajuda a gerenciar todas as unidades e lotes em cadastros de banco de dados de produtos.

Em sua estrutura numérica, para identificar o país de origem do produto, são usados os três primeiros dígitos. Um exemplo disso é o prefixo 789, que corresponde ao Brasil.

Além disso, os próximos números, que possuem 9 dígitos, servem para classificar o fabricante ou a empresa que é responsável pelo produto. Há também o dígito verificador.

Esse número costuma estar na última posição e deve ser recalculado toda vez que ocorrer uma modificação na numeração do código. Esse valor é importante, pois tem a função de aumentar a segurança na leitura.

2. DataBar

O código de barras DataBar corresponde a uma família de 7 tipos de códigos. Entre eles, 4 podem ser escaneados por um caixa do ponto de venda. Além disso, podem ser bem menores que os modelos EAN/UPC e também codificar outros dados, como número serial e de lote, bem como a data de validade e outras informações.

Embora apresente dimensões reduzidas, tem uma maior capacidade para armazenar informações. Ele proporciona vantagens tanto para o varejo quanto para o consumidor. Em uma operação de caixa, por exemplo, é viável manter o controle de dados, como a data de validade das mercadorias perecíveis, e intervir na venda ao cliente caso o produto vencido não tenha sido retirado da gôndola do supermercado.

3. QR Code

Já o código QR Code tem um sistema bidimensional que, quando convertido, libera a inserção de um endereço na web, garantindo dados adicionais a respeito da mercadoria, por exemplo. Além disso, a leitura é válida em qualquer dispositivo móvel que tenha câmera e esteja conectado à internet. O acesso às informações de um QR Code é relativamente simples, bastando o operador ativar a câmera do celular e direcioná-la para o código.

Por meio de um aplicativo específico para essa codificação, a imagem capturada pode ser convertida em dados relevantes sobre o produto. Ademais, essa ferramenta pode ser empregada em ocasiões de grandes proporções, como é o caso de eventos. Seu uso simplifica o acesso às informações adicionais que facilitam o entendimento sobre um determinado produto.

4. DataMatrix

Outro código importante é o Data Matrix. Nele, há um padrão gráfico bidimensional que apresenta a codificação dos dados de uma mercadoria que está em ascensão e que foi regulamentada pela ANVISA para realizar a rastreabilidade de medicamentos de farmácias e outros pontos de saúde.

Devido ao fato de dispor de suas dimensões para identificar dados digitais, há uma redução significativa do espaço físico de que ele necessita na superfície de uma mercadoria, o que garante uma grande vantagem frente aos códigos de barras tradicionais.

Sua leitura não pode ser feita por qualquer laser. Ela deve ser realizada por um mecanismo fotográfico do código, com posterior leitura dos padrões. Por mais que esse processo seja relativamente mais complexo que o de leitura a laser, nos dias atuais, os artigos digitais que dispõem de câmeras fotográficas tornaram-se comuns, o que tem potencializado o emprego do Data Matrix no mercado.

5. UPC

Com certeza, você já deve ter se deparado com o código UPC. Ele está presente na maioria das embalagens de mercadorias comercializadas, e sua sigla significa Código Universal de Produtos (UPC).

A ideia original era adaptar o código para auxiliar o mercado nos processos de venda com uma verificação de mercadorias mais rápida na saída, além de aperfeiçoar o controle do inventário. Tal projeto apresentou-se tão eficiente que passou a ser utilizado em outros produtos e serviços do varejo.

Sua funcionalidade se baseia em duas partes, sendo uma em listras, que são legíveis pelas máquinas, e outra em 12 dígitos, que são interpretados por humanos.

6. GS1 128

Por fim, temos o GS1 128, que também é empregado em funções logísticas. Dentro de sua funcionalidade, é possível obter dados que vão desde a data de vencimento de um produto até o número de lote e de série. O tamanho do GS1 128 pode variar mediante a sua aplicação. Além disso, é constituído por uma organização alfanumérica, sendo bastante encontrado em serviços de transporte logísticos, e fornece um rastreamento mais completo.

Portanto, essas foram as informações a respeito dos principais códigos de barras para exportação de produtos. Vale ressaltar, ainda, a importância de a empresa investir no gerenciamento de suas mercadorias e adotar soluções de código de barras para otimizar os processos de logística e exportação.

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