Código GTIN x Código criado aleatoriamente para vendas em Marketplaces

O e-commerce já era uma realidade antes da pandemia, pois sempre se destacou pela versatilidade e, às vezes, por oferecer alternativas mais baratas. 

Quem nunca foi até uma loja física ver um produto e ao procurar na internet o encontrou com um preço mais acessível?

Desde o ano passado, as vendas por e-commerce se fortaleceram ainda mais, sendo impulsionadas pelo aumento do número de pedidos, compras pelo smartphone e pela necessidade de distanciamento social. Outro ponto que fez com que as pessoas comprassem mais on-line foi o frete grátis, que representou 43% de todas as compras de 2020.

Segundo a 43ª Ed. do Relatório Webshoppers da Ebit | Nielsen, em parceria com o Bexs Banco, somente no Brasil, as vendas on-line cresceram 41%, comparando ao ano de 2019, e a quantidade de pedidos ultrapassou 194 milhões, o que representa uma alta de 30% sobre o ano anterior. 

Marketplaces

Seguindo esta mesma tendência de crescimento, os marketplaces, que funcionam como shoppings virtuais, também se consolidaram como uma alternativa viável para as compras pela internet, pois além de reunir diversas lojas em um só lugar, proporcionam ao cliente acesso a produtos iguais, semelhantes ou completamente diferentes, com preços variados.

Esta opção tem sido bastante procurada, principalmente por grandes varejistas do mercado nacional, que realizam um pagamento percentual sobre as vendas para a empresa “dona” do marketplace e, em contrapartida, aproveitam sua visibilidade e confiança prévia, gerando mais engajamento em suas propagandas. 

Mas, é importante destacar que mesmo utilizando os serviços já estruturados oferecidos por alguns marketplaces, por exemplo, de entrega de mercadoria, ainda assim é fundamental que o vendedor entenda toda a cadeia logística, pois embora o modelo de “shopping virtual” seja uma opção vantajosa e menos burocrática, ainda assim exige preparação adequada por parte de quem hospeda seus produtos ali, a fim de assegurar que o negócio conseguirá faturar sem levar prejuízos.

E por falar em logística, usar o marketplace, embora seja uma opção vantajosa e menos burocrática, ainda assim exige preparação adequada para assegurar que o negócio conseguirá faturar sem levar prejuízos. 

Desta forma, o ideal é organizar os processos logísticos e isso inclui: quais produtos serão vendidos, estoque disponível, valores que serão utilizados, margem de lucro, condições de frete e, um dos passos mais importantes, codificação dos produtos.

Motivos para codificar seus produtos no marketplace

A padronização de produtos tem sido vista como uma estratégia importante dentro das empresas físicas e virtuais, tanto que desde o ano de 2018, o código GTIN nas Notas Fiscais tem sido exigido. Porém, vale lembrar que o preenchimento de algumas informações no GTIN é obrigatório desde 2011, ou seja, o que mudou em 2018 é que a validação de uma Nota Fiscal passou também a depender da declaração dessas informações. Algumas plataformas de vendas on-line já exigem o GTIN, como o Google Shopping, que foi um dos primeiros a exigir o GTIN dos sellers em 2016.

Entenda o que é o Código GTIN

Você deve estar se perguntando por que esse código numérico GTIN é tão importante, certo?

Nos marketplaces é comum notar que empresas distintas comercializam o mesmo produto. Por isso, quando o consumidor procura um item específico, se o código for unificado, ele consegue encontrá-lo com mais facilidade e comparar os valores, descrição etc.

Portanto, o código GTIN é isso, uma identificação única e intransferível, que é específica e exclusiva para cada item comercial. Com ele é possível buscar as informações que foram cadastradas no produto e identificá-lo em qualquer ponto da cadeia de suprimentos, além de comprovar a sua origem, gerenciar melhor o estoque, fazer a emissão das notas fiscais e acompanhar os pedidos.

Com essa codificação de produtos também é mais simples e ágil rastrear e comparar itens em sites e plataformas de e-commerce, o que gera mais precisão e segurança sobre as informações dos produtos, tanto para o marketplace quanto para o consumidor final, já que ela passa a ter uma origem comprovada, o que impede a venda de itens obtidos ou produzidos de forma ilícita. Além disso, é possível comercializar mercadorias em qualquer país devido ao código ser unificado.

Benefícios

De acordo com o Google, os anunciantes do Google Shopping, por exemplo, constataram que quem aplicou os GTINs corretos aos dados dos seus produtos atingiram aumentos de até 20% nas taxas de conversão.

Significa que o código unificado gera bons índices de conversão, tornando-se uma poderosa ferramenta de marketing para aumentar o alcance dos produtos e até de uma loja virtual.

Leia também: “Código de barras para e-commerce: o que você precisa saber”. 

Código GTIN x Código criado aleatoriamente para vendas em marketplaces

Agora que você já conhece a finalidade e os benefícios do GTIN, também é importante conhecer o outro lado da moeda!  

Muitas plataformas ou pessoas na internet oferecem o serviço de geração de códigos GTIN por preços muito baixos, às vezes de graça. Esses códigos são aqueles criados aleatoriamente, ou seja, sem critério algum, portanto são bastante duvidosos.

Geralmente, são códigos que já pertencem a alguma empresa, por isso adquiri-los ou criá-los aleatoriamente pode gerar graves prejuízos, caso a empresa detentora dos códigos entre com uma ação por uso indevido. 

Há também os prejuízos internos de imprimir embalagens e etiquetas que não poderão ser utilizadas, e ainda correr o risco de ter o produto impedido de ser comercializado em plataformas on-line. 

Os códigos gerados aleatoriamente costumam não ter garantias, não possuem certificação ou não cumprem as normativas exigidas pelos órgãos competentes. O código GTIN, por sua vez, está dentro dos parâmetros mundiais, por isso é considerado um identificador universal e unificado de produtos, permitindo que as mercadorias sejam comercializadas em qualquer país.

Agora você já sabe que confiar em uma plataforma que realmente assegura a qualidade dos códigos do seu produto é mais confiável do que gerar códigos aleatórios que, no fim, podem gerar inúmeros prejuízos. 

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