Código 2D: validade dos produtos e a prevenção de perdas e desperdício de alimentos

O uso do código de barras nos produtos comercializados no varejo de forma geral já é muito conhecido. Porém, o código padrão utilizado até hoje evoluiu, e agora ele é 2D. Ou seja, passou a ser um código bidimensional, com a possibilidade de inclusão de muito mais informações em um espaço menor nos rótulos das embalagens.

São muitos os benefícios alcançados com essa mudança, a começar pela indústria, passando pelo ponto de venda, até o consumidor final. Toda a cadeia estará mais conectada, por meio de um único código que pode ser lido inclusive pelo celular. Uma dessas vantagens é a possibilidade de inserir a data de validade dos produtos no próprio código 2D.

Em se tratando de alimentos perecíveis, por exemplo, essa informação é de extrema importância, porque contribui para ações de prevenção de perdas e desperdício de alimentos, ações de sustentabilidade, logística reversa, economia circular e outras. Além disso, será mais fácil controlar e, inclusive, bloquear a venda de itens vencidos no próprio checkout dos estabelecimentos.

Nos supermercados, sejam pertencentes a grandes redes ou pequenas lojas locais, realizar um plano de prevenção de perdas é vital para a manutenção dos negócios. Segundo a Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro de 2020, quebras operacionais são a principal causa de perdas no varejo no país, que nada mais é do que a necessidade de retirada de um produto do estoque, porque não está em condições de venda. Nenhum varejista quer perder a possibilidade de vendas dessa maneira!

Ainda de acordo com a pesquisa, o varejo em geral teve uma perda de R$ 22,44 bilhões em 2019, sendo que o setor de supermercados seguiu liderando o ranking de maiores índices de perdas, devido, principalmente, à comercialização de perecíveis, que influenciam diretamente na perda do setor, sendo responsáveis por cerca de 50% do total. “Supermercados convencionais, de vizinhança e conveniência ocupam as três posições de liderança, com perdas acima de 2,20%”, diz o relatório.

Como mudar esse cenário?

Apesar desse cenário negativo, existe uma possibilidade de melhoria a partir da mudança nos códigos de barras. Está aqui a oportunidade de transformar esses índices de perdas, reduzindo-os e contribuindo para o aumento do lucro das empresas.

Através da informação de data de validade, agora integrada aos sistemas de gestão das empresas, é possível melhorar a gestão de estoque, possibilitando a tomada de decisões antes que o produto precise ser descartado. A tecnologia de Smart Labels está como uma das principais soluções de apoio à prevenção de perdas no setor.

Com o código 2D, a visibilidade das informações é mais precisa no sistema e, com isso, os varejistas conseguem propor estratégias para não perder seus produtos, realizando uma ação promocional ou transformando aquele produto em outro, com maior durabilidade. É o caso de frutas e verduras, que podem se transformar em sucos ou produtos de panificação, por exemplo.

É uma maneira de trazer inteligência e soluções rápidas para o mercado!

A GS1, sempre à frente das mudanças e disposta a contribuir para a evolução do mercado, criou um material exclusivo e uma rede de empresas que trabalham juntas para desenvolver soluções baseadas em padrões, para a indústria e para o varejo.

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