Código de barras 2D: tire suas principais dúvidas sobre ele!

Código de barras 2D: o que é, características, tipos e aplicações

Os códigos de barras 2D representam a evolução da identificação de produtos. Diferentemente dos códigos lineares tradicionais, eles armazenam milhares de informações em um espaço reduzido e já são considerados o futuro do varejo e da indústria.

A GS1 Brasil, autoridade em padronização, anunciou que a migração para código 2D deve ocorrer até 2027, tornando essa tecnologia indispensável para empresas de todos os portes.

Neste artigo, você vai entender o que são os códigos bidimensionais, suas principais características, diferenças em relação ao código 1D, tipos, vantagens e aplicações práticas.

Características dos códigos de barras 2D

  • Alta densidade de dados — armazenam até 3.000 caracteres (contra apenas 30 de um código linear).
  • Formato compacto — utilizam matrizes de pontos, ideais para embalagens pequenas.
  • Leitura em qualquer direção — não exigem alinhamento vertical.
  • Correção de erros — permitem leitura mesmo com danos parciais.
  • Versatilidade — suportam dados como lote, validade, NCM ou links para websites.
  • Compatibilidade tecnológica — facilmente lidos por smartphones e sistemas modernos.

Essas características tornam o escaneamento de código 2D mais confiável e eficiente. Além disso, contribuem para a sustentabilidade, já que reduzem o uso de papel em manuais e embalagens.

Diferenças entre códigos 1D e 2D

Os códigos lineares (1D) possuem limitações que motivaram a transição para o 2D.

Principais diferenças entre código 1D e 2D:

  • Capacidade de dados — 1D armazena ~30 caracteres; 2D pode superar 3.000.
  • Espaço físico — 1D exige mais área; 2D é compacto.
  • Correção de erros — ausente no 1D; presente no 2D.
  • Leitura — 1D requer alinhamento; 2D pode ser escaneado em qualquer posição.
  • Compatibilidade — 1D precisa de leitores específicos; 2D pode ser lido por câmeras de smartphones.

Exemplo: em supermercados, o código 1D identifica apenas o GTIN. Já o código 2D pode trazer validade e lote, permitindo que produtos vencidos sejam automaticamente bloqueados no ponto de venda.

Tipos de códigos de barras 2D

Existem diferentes modelos de código bidimensional, cada um adequado a aplicações específicas.

  • QR Code: popular entre consumidores, direciona para websites, promoções ou informações adicionais. O padrão GS1 QR Code garante interoperabilidade global;
  • DataMatrix: ideal para embalagens pequenas, é amplamente usado nos setores de saúde, logística e alimentos;
  • GS1 DataBar: compacto, utilizado para identificar itens de difícil codificação em espaços reduzidos;
  • PDF417: empregado em cartões de identificação, documentos e transporte, com alta capacidade de dados;
  • Código 49: versão empilhada de código linear, pouco usada atualmente, mas ainda presente em setores específicos.

Essa variedade permite que empresas escolham o tipo de código de barras mais adequado à sua realidade. 

No setor da saúde, por exemplo, o DataMatrix é essencial para atender às exigências da Anvisa e da OMS, garantindo rastreabilidade de medicamentos e dispositivos médicos. Já no transporte aéreo, o PDF417 é usado em cartões de embarque, otimizando o fluxo de passageiros.

Vantagens dos códigos de barras 2D

A adoção do código de barras 2D traz ganhos expressivos, como:

  1. maior capacidade de armazenamento — inclusão de informações complexas, como lote e validade;
  2. otimização de espaço — ideal para embalagens menores, sem comprometer a leitura;
  3. correção de erros — leitura mesmo em códigos danificados, reduzindo falhas em operações;
  4. conexão digital — integração com sites, aplicativos e plataformas de e-commerce;
  5. experiência do consumidor — acesso a dados de origem, composição e informações nutricionais;
  6. rastreabilidade de produtos — acompanhamento completo em toda a cadeia de suprimentos;
  7. segurança contra falsificação — autenticação confiável, dificultando fraudes.

Esses benefícios tornam a leitura de código 2D um recurso estratégico para aumentar a competitividade.

Outro ponto positivo é o alinhamento com legislações internacionais. Muitos países já exigem que informações como lote e validade estejam disponíveis em formato 2D, especialmente no setor farmacêutico. 

Dessa forma, empresas brasileiras que adotam o padrão ficam mais preparadas para exportar e competir em mercados globais.

Aplicações práticas dos códigos de barras 2D

No varejo e indústria

  • Ponto de venda: aceleram o checkout e reduzem erros;
  • Gestão de estoque: melhor controle sobre lotes e prazos de validade;
  • Logística: usados em etiquetas de transporte para garantir precisão;
  • Autenticidade: dificultam falsificações e protegem a marca;
  • Cadeia de suprimentos: fortalecem a rastreabilidade de produtos, atendendo normas regulatórias.

Um caso comum é o recall de alimentos. Com códigos 2D, fabricantes conseguem identificar rapidamente em quais lotes houve problemas, retirando apenas os itens afetados das prateleiras. Isso evita desperdícios e reduz prejuízos.

Marketing e experiência do consumidor

  • Acesso a sites e promoções: via QR Code, consumidores chegam a conteúdos exclusivos;
  • Informações detalhadas: origem, composição e valores nutricionais acessíveis no celular;
  • Fidelização: integração com programas de pontos e cupons digitais;
  • Interação pós-venda: suporte técnico, manuais digitais e canais de atendimento.

Esses usos tornam o código de barras no varejo um aliado tanto da eficiência operacional quanto da proximidade com clientes.

No setor de bebidas, por exemplo, QR Codes já direcionam consumidores para campanhas de realidade aumentada, ampliando o engajamento da marca. Já no e-commerce, o código 2D pode levar diretamente à página de cadastro de garantia do produto, simplificando processos para o cliente.

O papel da GS1 Brasil na padronização dos códigos 2D

A GS1 Brasil é parte da rede global que garante a padronização dos códigos.

Um exemplo é o GS1 QR Code, que conecta indústrias, varejistas e consumidores com uma linguagem única e reconhecida internacionalmente.

Essa padronização é essencial para que diferentes sistemas conversem entre si, especialmente em marketplaces e e-commerces.

A GS1 Brasil oferece suporte técnico, consultoria e soluções como o Cadastro Nacional de Produtos, além de cursos e treinamentos para empresas que desejam se preparar para a migração até 2027.

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