7 dicas de logística para atacado que transformarão os processos
Grandes quantidades e volumes expressivos — essas características fazem com que os cuidados necessários com a logística para atacado sejam essenciais para o sucesso do negócio. Afinal, os erros neste segmento afetam a produtividade de maneira significativa, comprometendo resultados e ocasionando perdas consideráveis.
Quer saber como organizar a logística para atacado e garantir bons resultados? Então, continue a leitura deste post. Nós vamos contar como você pode otimizar os processos e tornar a gestão deste negócio muito mais competitiva!
7 dicas de logística para atacado
1. Escolha a localização apropriada
A princípio, um galpão para o estoque localizado em uma área isolada, onde é possível alugar ou comprar uma propriedade a um custo baixo, pode parecer uma opção muito vantajosa.
No entanto, em longo prazo essa alternativa pode se transformar em uma verdadeira armadilha. Quanto mais afastado seu galpão estiver, mais demoradas e caras serão as entregas e a distribuição de mercadorias.
Por mais que uma boa localização exija um investimento inicial maior, ela torna a entrega em tempo hábil mais fácil e barata, favorecendo o giro das mercadorias. Caso seu estoque abasteça várias unidades, quanto mais centralizada for a posição dele, mais eficiente será a distribuição.
Também é importante se assegurar de que o local tenha características que favoreçam a segurança, iluminação, ventilação e sistemas de combate a incêndios. Isso ajuda a prevenir a perda de mercadorias por permanência em um local inadequado, o que pode gerar um grande prejuízo.
2. Tenha um software de automação de processos
Diferentemente do passado, os atacadistas não precisam mais depender de planilhas e documentos manuais para gerenciar seus estoques. O mercado disponibiliza softwares que solucionam uma série de problemas na medida em que automatizam os processos.
Os conhecidos ERPs (Enterprise Resource Planning) são sistemas que planejam os recursos da empresa com grande eficiência. Eles promovem o manejo automático de processos como compras, logística, vendas, expedição, controle de estoque, faturamento, comissões para vendedores e e-commerce, entre outras funcionalidades.
As vantagens desses sistemas são muito significativas: eles eliminam a necessidade de utilizar mão de obra para processos burocráticos e repetitivos além de reduzirem drasticamente os erros humanos comuns nessas operações de controle.
Outro ponto a destacar é que todas as informações do negócio ficam reunidas em um sistema integrado, que permite que os gestores e funcionários acessem as informações importantes para o negócio e utilizem esses relatórios para a tomada de decisões.
3. Organize seu estoque para evitar perdas
Um estoque organizado garante que todos saibam quais são as mercadorias à disposição e onde encontrá-las no momento adequado. Por isso, um sistema que codifica e classifica os produtos pode tornar a gestão do estoque muito mais eficiente e lucrativa.
Mercadorias perdidas dentro do estoque geram prejuízo. Se elas não forem encontradas no processo de entrega ao cliente ou reposição da loja, isso pode gerar atrasos na entrega ou, até mesmo, o cancelamento de pedidos. Portanto, a organização devida do estoque é um aspecto que não pode ser negligenciado.
Outro aspecto importantíssimo é a realização de um inventário. No entanto, especialmente em um setor que lida com grandes quantidades, essa é uma medida que não pode ser praticada diariamente.
Uma solução para o problema é a adoção da prática do inventário rotativo. Nesse sistema, alguns itens aleatórios são escolhidos diariamente para contagem. As divergências devem ser comunicadas, registradas no sistema e investigadas.
4. Treine os colaboradores para entender as especificidades do mercado
O estoque não é só um depósito de mercadorias. Ele pode ser comparado a um enorme cofre que concentra o capital da empresa, investido em forma de produtos. Portanto, gerir esse patrimônio não é tarefa para trabalhadores desqualificados.
Os funcionários da área devem ser capacitados para lidar com altos níveis de organização e serem alertados quanto ao trato com as mercadorias. Se não houver habilidade, transporte e estocagem adequados, itens podem ser danificados e gerar grandes perdas.
Além da competência técnica, os colaboradores da área devem ser pessoas de confiança. Todos eles têm acesso ao patrimônio da empresa, precisam atuar de forma honesta, seguir fielmente os procedimentos de controle e garantir a preservação dos itens.
5. Utilize o código de barras em todos os produtos
O código de barras é uma ferramenta poderosíssima para otimizar os processos de gestão logística. Ele permite um controle maior sobre a entrada e saída de mercadorias do estoque, acelerando os processos de registro e evitando falhas.
Com o uso de leitores apropriados, cada item ou lote pode ter uma identificação que inclui sua data de entrada, valor e sua localização no estoque, além de outras informações.
O código de barras facilita também o planejamento dos itens que devem sair primeiro para evitar desperdícios ou prejuízos decorrentes da perda da data de validade.
6. Utilize um método para gerenciar seu estoque
Existem métodos diferentes para gestão de estoque, e eles se baseiam em variáveis que podem ser mais ou menos importantes, dependendo do setor de atuação da empresa. Vamos dar alguns exemplos:
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PEPS: Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai. Esse sistema disponibiliza os itens de acordo com a data de entrada no estoque. Ele ajuda a controlar a validade dos produtos.
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PVPS: Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai. Nesse caso, o critério para disponibilização dos produtos é a sua data de validade ou obsolescência.
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Custo médio: baseia-se no custeio dos materiais. Recalcula o valor do estoque sempre que entram novas mercadorias, utilizando a média ponderada de todos os valores.
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Curva ABC: é um método que procura identificar a relevância dos produtos de acordo com seu giro, faturamento e produtividade e disponibilizá-los segundo esses critérios.
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Just in Time: procura a redução de custos, fazendo com que o estoque alcance o mínimo necessário para garantir o atendimento às vendas sem gerar excedentes. Os produtos são comprados para atender a uma demanda de curto prazo.
7. Reduza o impacto do estoque
Não basta manter os produtos seguros no estoque. A empresa precisa se assegurar de que os itens sejam vendidos em tempo hábil, sem ocasionar prejuízos por perda do prazo de validade ou porque o capital ficou empatado em mercadorias excedentes.
Por isso, o gestor precisa acompanhar o giro do estoque. Ele vai determinar estratégias de aquisição de mercadorias que favoreçam a manutenção de um fluxo de caixa saudável e o escoamento perfeito das mercadorias. Ele também pode criar promoções para escoar os produtos encalhados, evitando que as perdas sejam maiores.
Ao gerenciar o prazo médio de estocagem de produtos e calcular os níveis mínimo e máximo para armazenagens, o estabelecimento evita tanto a ruptura do estoque (e consequente perda de oportunidades de negócios) quanto o comprometimento do capital da empresa com a compra de mercadorias excedentes.
Entendeu como a logística para atacado precisa funcionar para garantir a lucratividade de um negócio? Gostou das dicas? Você pode receber muitas outras sugestões para alavancar o sucesso de sua empresa! Siga-nos nas redes sociais e tenha acesso a todas as novidades que podem impulsionar sua gestão. Até lá!