Métodos para gestão de estoque: descubra qual o ideal para você!

A gestão de estoque é uma área essencial para as empresas. Cada vez mais os gestores têm percebido a importância desse setor para os resultados dos negócios e notado como ele influencia na rotina dos outros departamentos. Por isso, é fundamental adotar métodos de controle, análise e custeio dos produtos.

No post de hoje, vamos falar mais sobre essas metodologias e como elas podem contribuir para aprimorar a sua gestão. Confira!

Por que é importante manter um controle de estoque?

 

É por meio do controle de estoque que se torna possível acompanhar o fluxo de materiais e obter informações suficientes para criar ações de melhoria e tomar decisões mais precisas. Com isso, torna-se possível evitar excessos e faltas de materiais, reduzir os custos, otimizar os processos e aumentar a produtividade.

 

Qual é o método para gestão de estoque mais adequado para meu negócio?

 

Existem diversos métodos para a gestão de estoque, como os que envolvem o custeio, a análise da composição e as formas de controlar os níveis. Confira alguns deles:

 

PEPS

 

O método PEPS — Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai — segue a regra de saída de acordo com a data de entrada dos itens no estoque. Ou seja, as mercadorias que chegaram com data mais antiga são as primeiras a serem vendidas. É um dos métodos mais utilizados, visto que ajuda a controlar a validade e evitar perdas.

 

Além disso, ajuda no custeio dos produtos, uma vez que os custos dos itens são alterados dos mais antigos para os mais recentes — o que ajuda a aumentar a precisão com relação ao custo real.

 

UEPS

Já o método UEPS — Último que Entra é o Primeiro que Sai — parte do pressuposto que o custo de todo o estoque é baseado no preço das últimas aquisições que foram feitas e lançadas no registro do estoque.

Ele é o oposto do método PEPS e, nesse caso, os preços mais recentes é que são utilizados, visto que estão ligados aos últimos gastos gerados com a reposição dos produtos. Contudo, vale ressaltar que ele pode gerar problemas com o Fisco e com empresas que lidam com mercadorias perecíveis.

 

PVPS

Esse método é baseado no Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai. Apesar da semelhança com o PEPS, ele considera a data do vencimento dos produtos — e não da data em que foram recebidos. A maior vantagem é que ele ajuda a reduzir consideravelmente o índice de perdas por validade ou obsolescência, por exemplo.

 

Custo médio

 

Já o custo médio, também chamado de Média Ponderada Móvel, está mais voltado para o custeio dos materiais. Nesse caso, o valor do estoque é recalculado sempre que entram novas mercadorias, considerando a média ponderada de todos os valores.

 

Dependendo do modelo de negócios, é uma forma bem aceita no plano contábil. Porém, se formos considerar também a logística envolvida na gestão de estoque, o mais recomendável ainda continua sendo a utilização do método PEPS.

 

Curva ABC

 

A curva ABC é um método de análise de estoque que ajuda a identificar a relevância dos produtos, considerando sua representatividade em termos de giro, faturamento e lucratividade. Nesse sentido, podemos dizer que:

  • Itens classe A: são considerados os mais importantes. São aqueles que possuem um giro razoável, mas que representam uma grande fatia do faturamento e dos lucros — em decorrência do alto preço de venda.

  • Itens classe B: compreendem a maior fatia do estoque. São itens que possuem um giro alto e que, em decorrência desse volume de saída, contribuem bastante para que o faturamento e os lucros sejam satisfatórios.

  • Itens classe C: possuem pouca saída e, por consequência, não são tão expressivos no faturamento e lucros obtidos no mês. Porém, são itens necessários no estoque, já que pode haver procura deles por parte do cliente.

Essa classificação é uma excelente forma de pautar as decisões de compras, tornando o processo de aquisições mais acertado. Assim, sabe-se que o ideal é investir a maior parte do capital de giro comprando produtos que estão enquadrados na Classe B — enquanto os da Classe C devem ser comprados com a menor frequência possível, apenas o necessário para manter um estoque de segurança.

 

Just in Time

 

Já o método Just in Time, que pode ser traduzido como “No tempo certo”, é voltado para a redução de custos, fazendo com que o estoque alcance o nível mínimo necessário para garantir o atendimento dos pedidos de venda. Nesse caso, eles são comprados para suprir uma demanda de curto prazo.

 

Para evitar faltas e perdas de vendas, é necessário manter um controle rigoroso, visto que existe o risco de aumento na demanda e de as mercadorias chegarem depois do prazo planejado. Além disso, para que o JIT funcione na prática, é preciso criar parcerias com fornecedores de confiança, que tenham a capacidade de fornecer o que é preciso e na frequência necessária.

 

Na prática, é crucial estabelecer um ponto de ressuprimento, em que o estoque atinja o nível de segurança e gere um alerta de que uma nova compra precisa ser realizada — lembrando-se de considerar o tempo total do processo de aquisição e o prazo solicitado pelo fornecedor para entregar os itens.

 

Software para controle de estoque

 

O investimento em tecnologia tem se tornado uma necessidade cada vez mais latente, dada a necessidade de controlar os dados referentes às informações operacionais e aumentar a agilidade nos processos. Com essa eliminação dos trabalhos manuais, torna-se possível aumentar o controle sobre as operações e obter uma base sólida que auxilie no processo de tomada de decisão.

 

Os benefícios que um sistema de gestão proporcionam são: automação de processos, aumento da produtividade, redução do índice de erros e retrabalhos, maior agilidade na execução das tarefas, suporte à gestão, entre outros.

 

Entretanto, para que um sistema possa ser ainda mais eficaz e aumentar a precisão das informações, o ideal é manter um cadastro de itens padronizado, evitando duplicidades ou falta de informações — nesses casos, um sistema de código de barras para o registro dos itens pode ser um excelente aliado na gestão de estoque.

 

Como se pode ver, existem diversas formas de fazer a gestão de estoque e torná-la mais eficiente, de forma que se tenham os produtos necessários para a venda sem que seja necessário imobilizar uma grande quantia do capital de giro — o que pode levar ao desperdício de dinheiro.

 

Gostou desse post de hoje? Então aproveite para saber, agora mesmo, qual é a importância do código de barras!

 

 

Quer receber mais conteúdos como esse gratuitamente?

Cadastre-se para receber os nossos conteúdos por e-mail.

Email registrado com sucesso
Opa! E-mail inválido, verifique se o e-mail está correto.

Fale o que você pensa

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.