Internet das Coisas

Internet das coisas: troca de informações entre produtos

Imagine a seguinte cena: você recebe, no celular, um aviso de que acabou o iogurte e que precisa passar no mercado para comprar mais. Algo que poderia ser trivial, não fosse a origem da mensagem. Nessa situação descrita, foi a sua geladeira quem mandou o recado! Parece coisa de um futuro distante, mas ele está cada vez mais próximo da nossa realidade, sob o conceito da internet das coisas.

Neste post, você vai entender por que ela vai revolucionar o mercado muito em breve.

A internet das coisas

As mudanças ocorrem quase de forma natural, chegam e transformam nossa forma de viver e, quando paramos para perceber, já não somos mais os mesmos de antes. Dessa mesma maneira, por mais que ainda seja novidade, a internet das coisas já está aí, sendo usada por milhares de consumidores que ainda não se deram conta de que essa revolução está em curso.

Muitos já têm o celular conectado a outros aparelhos dentro de casa, como o computador, a TV, o serviço de streaming, os tablets, aparelhos de som, câmeras de vigilância eletrônica etc. Esse é só o prenúncio do que está por vir, pois nesta lista estão sendo acrescentados os eletrodomésticos, como a geladeira lá do início do post, além de itens como meios de transporte, roupas e acessórios. Tudo interligado via internet.

Por isso, não dá para negar que a internet faz parte do estilo de vida da nossa época, tornando tudo mais ágil, confortável e eficaz. Existe, inclusive, quem já a identifique como o item mais indispensável do cotidiano. Essa é uma relação que só tende a aumentar: se no início ela conectava pessoas, agora ela passa a conectar coisas.

E é exatamente daí que vem o nome “internet das coisas”. O título foi proposto em 1999 pelo pesquisador Kevin Ashton, do prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), que publicou o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal, em 2009.

Internet das coisas para os negócios

O conceito que você viu acima é relativamente simples de ser entendido, certo? O que falta é encaixá-lo nas suas perspectivas enquanto empreendedor, tentando prever as necessidades que seu consumidor terá nesse futuro cada vez mais próximo.

Acontece que os limites para a aplicação desse tipo de tecnologia são inimagináveis. Pode-se ter uma ideia com base em alguns exemplos que já estão sendo desenvolvidos:

Embalagens mais inteligentes

A identificação hoje presente no código de barras vai fazer parte de uma etiqueta de radiofrequência. Por meio desses dados, os eletrodomésticos poderão “conversar” com as embalagens dos produtos, identificando se um suco está prestes a vencer ou se é preciso comprar mais pão, por exemplo.

Quer mais? No setor de varejo, imagine uma promoção específica para o cliente que comprar determinado produto antes de efetuar o pagamento. Suponha que ele coloque no carrinho uma determinada marca de macarrão e, imediatamente, receba um aviso pelo celular que ganhou um desconto para levar o molho de tomate.

Outra função interessante resultante disso é o acondicionamento adequado de cada produto. Será possível, por exemplo, gerar um alerta ao consumidor caso uma embalagem esteja aberta e fora da temperatura apropriada para a ingestão ou utilização.

Adeus, filas

Um problema que tende a ser resolvido com a internet das coisas são as filas para pagamento em lojas e supermercados. Por meio das embalagens inteligentes e do pagamento via celular, não será mais necessário passar “pelo caixa”: o cliente escolhe o que quer comprar e sai do estabelecimento, tendo automaticamente o valor descontado da conta-corrente.

Carros autônomos

Já imaginou um veículo que dirige sozinho, sem motorista? Pois existem muitas empresas na corrida para lançar o pioneiro. Entre elas, Google e Tesla são duas gigantes investindo nesse mercado. A aposta pode parecer coisa de filme de ficção científica, mas já está acontecendo; o estado de Nevada, nos Estados Unidos, já aprovou uma lei para permitir a circulação desses carros.

Por mais estranho que pareça, deixar a direção por conta do computador pode trazer muitos benefícios, como o desenvolvimento de um ambiente controlado e bem mais seguro. Os riscos de acidente serão muito menores, pois os erros humanos são evitados.

Pensando mais diretamente no seu bolso, já pensou no impacto desta novidade na logística e transporte dos seus produtos? Com dados mais previsíveis e seguros, você poderá melhorar o planejamento da distribuição, além de reduzir os custos com mão de obra do transporte. Será possível acompanhar e controlar todo o processo remotamente, garantindo a qualidade do serviço e a satisfação dos seus clientes.

O comportamento do consumidor

Um dos maiores desafios atuais do marketing é compreender como o consumidor se comporta. A internet das coisas pode ser muito útil nesse sentido, oferecendo soluções que ainda nem imaginamos. Mapear e identificar os hábitos de consumo do seu cliente pode ajudar a desvendar os interesses dele, permitindo que sua marca se adeque às expectativas de determinado público.

O processamento desses dados pode, por exemplo, dar origem a insights para novos produtos e soluções adequadas ao estilo de vida do seu consumidor. Além disso, o efeito desse tipo de informação para campanhas publicitárias é enorme, pois permite saber como atingir o seu público, segmentando-o por meio de seus hábitos. Isso oferece a oportunidade de alcançá-lo na hora e no local mais propícios para o consumo.

Um case interessante é o que indústrias de eletrodomésticos inteligentes vêm testando. Há fogões e geladeiras que enviam informações sobre os hábitos de consumo dos clientes para que as empresas possam melhorar o relacionamento com seu público. Essas marcas enviam materiais exclusivos e adequados ao perfil de cada consumidor. Alguns recebem receitas personalizadas, outros podem receber listas com sugestões de compras, e assim por diante, tudo de acordo com as necessidades de cada família.

Como dissemos, esses são apenas alguns exemplos entre muitas outras possibilidades. Só teremos mais clareza do potencial da internet das coisas quando ela de fato ocupar uma parte maior das nossas vidas. Por enquanto, vale acompanhar mais de perto essas transformações e tentar encontrar soluções que se adéquem ao seu negócio. De preferência, antes que os concorrentes o façam.

Agora que você já conhece a internet das coisas, que tal continuar navegando por outros conteúdos que possam ser interessantes para o seu empreendimento? Uma ótima sugestão é a relevância do código de barras para o desempenho comercial da empresa!

 

 

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